quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Põe na Radiola!

Essa é aquela seção que eu vou (tentar) escrever semanalmente, nela vou escrever sobre algumas músicas que eu ache interessante contando um pouco sobre ela.

Paul McCartney - Heart of the Country

Essa música é aquela: encontre a mulher da sua vida e vá morar em uma casa no campo e a ame até vocês ficarem bem velhinhos. O clipe também tem essa mensagem, nele aparecem o Paul e a Linda em algumas filmagens feitas na fazenda dele na Escócia, as imagens foram feitas com uma câmera simples sem som.
A musiquinha é feita no violão no estilo folk, é do segundo albúm solo do McCartney intitulado de "Ram" (1971). Vamô pro campo!

Mallu Magalhães - J1

Você quando escuta a música pode pensar que seja de alguma cantora inglesa alternativa, mas na verdade, apesar da maioria das suas composições serem em inglês, ela é produto tupiniquim. Mallu Magalhães é brasileira, toca um rock acústico, é dona de uma voz bem tranquila que não incomodaria os ouvidos mais irritados e ainda por cima, tem apenas 15 anos de idade (nessa época eu ainda brincava de comandos em ação).
Uma música enraizada nos folks de Johnny Cash e Bob Dylan, você pode ouvir "J1" e baixar outras canções dela em seu MySpace (www.myspace.com/mallumagalhaes), lá você também pode assistir vídeos e saber datas de shows, que normalmente não passam das 23:30, afinal de contas ela é apenas uma crinça e tem que dormir cedo.

Nouvelle Vague - Too Drunk to Fuck

Essa música é um cover do Dead Kennedys feita por este grupo francês. Além do nome da música já ser maravilhoso, a voz da vocalista deixa todo o clima mais sensual. A banda substitui as guitarras punks da versão origianl, por um ritmo dançante, cheio de soul com uma batida que lembra a boa e velha música brasileira, tanto que Nouvelle Vague significa new wave em inglês e uma quase bossa nova na língua portuguesa.
Escute a música deles no www.myspace.com/nouvellevague.

Móveis Coloniais de Acaju - Copacabana

Na minha singela opinião uma das novas melhores bandas do Brasil, o grupo é de Brasília e até agora tem apenas 1 cd, "Idem".
"Copacabana" é uma música cheia de swing com uma grande letra, assim como todo o resto do repertório. A banda tem como ponto forte o uso dos instrumentos de sopro que podem agradar muitos fãs do Los Hermanos.
Quer saber? Nem precisa escutar essa música, compra o cd deles de uma vez que é garantia de muitos momentos de alegria.
Pra quem gostou, vai ter show deles em São Paulo dia 15 de março.

Elvis Presley - Suspicious Minds

Como alguém pode escrever algo a altura de tal majestade?
"Suspicious Minds" é um dos últimos hits do Rei do Rock, as apresentações ao vivo dessa música são cheias de energia e mostra um elvis empolgado e algumas vezes brincalhão, aparentemente longe da depressão que em alguns tempos lhe atacava. Nessas mesmas apresentações, já vestindo seu traje de rei, ele encarna uma dança que deixaria qualquer garotinha com o coração desafiado.
Quer saber de novo? me empolguei. Assistam a uma dessas performances e remexam a pélvis junto com o Sr. Presley.
Vida longa ao rei!

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

John Dylan & Bob Lennon

Algum rapaz com uma pequena camêra de vídeo foi dar uma volta de carro. Até aí tudo bem, se não fosse a companhia de um tal de John Lennon e um qualquer Bob Dylan sentados no banco de trás do sortudo automóvel, o dono nem deve ter lavado nem aspirado aquele banco.
A conversa dos dois é impagável, eles devem ter bebido muito suco de laranja e comido dois pedações de bolo de cenoura antes de embarcar para o passeio, não é possível.
Esta é uma versão de 3 minutos da conversa, no You Tube você encontra versões de 8 minutos porém sem legendas que no caso dessas imagens são indispensáveis, em algumas partes nem o criador da língua inglesa teria idéia do que estava sendo falado.
Com vocês John Dylan & Bob Lennon.




Eu quero o mesmo que eles tomaram mas o meu é sem picles.

Alguém paga o cara que filmou isso, alguém dá dinheiro pra ele!

Agora vai!

O fato é que este é o começo do Jornal 52. Uhul!
Com certeza depois eu vou pensar em algo interessante que eu poderia escrever aqui.

O blog foi criado mais para que eu possa me organizar com os meus textos e escrevê-los com mais frequência. Junto com estes vou tentar postar algumas coisas que eu acho interessante, como assuntos sobre música, cinema ou qualquer coisa que por alguma insensatez minha achar genial. Ou não.

Pra dizer a verdade, acho que a definição deste espaço vai acontecer ao longo do andamento e das postagens que forem feitas nele, pois não tem nehuma regra para quais assuntos serão tratados, pode ser sobre o quanto de espaço com ar existe em um pacotinho de Ruffles até a exaustiva produção de Frango à Passarinho ao alho óleo no Sul da Germânia.

Mas algumas coisas são certas.
Irei postar alguns textos meus (como o conto contido abaixo, conto contido é bom, não?), semanalmente tentarei escrever alguma coisa sobre 7 músicas para que os interessados escutem ou passem batidos por elas e, depois pretendo criar uma história onde cada parte será postada semanalmente, porém vou começá-la sem ter a idéia da sua sequência, assim na outra semana terei que pensar em uma continuação e mais tarde em um desfecho. Eu sei que parece mini série da Globo mas vamos ver se vai dar certo, prometo que não terá os reclames do plin plin. Não sei quando essa história vai começar, mas depois eu escrevo mais sobre isso.

Bom, acho que é isso.
Sejam bem vindos ao Jornal 52 e por favor, comentem muito sobre o que vocês acharam, metam o bedelho a vontade em cada post e em cada vírgula, mandem sites e outra coisas que vocês acharem interessantes.

Quem são vocês?
Eu estou falando com alguém?

Abraços

domingo, 24 de fevereiro de 2008

Um Falso Conto (conto)

Um Falso Conto
- Um copo de café está ótimo. Duas de açúcar.
Daniela passava segurança aos olhos de qualquer espectador.

Havia chegado há 20 minutos e o café era o puro resultado da ansiedade. Sim, ansiedade, o primeiro passo para o nervosismo e o início da histeria.
Queimou os lábios. O líquido esquentava sua boca seca.
Enquanto bebia, pensava em como seria sua reação no momento seguinte do troco.
Só queria tomar seu café e sumir dali.
O último gole. Sabia que após fazê-lo, poucos segundos a separariam do caixa. Naquele momento, o caixa lhe parecia ser o último lugar onde queria estar.

Estava na frente dele.

Era a primeira vez que falsificara uma nota de dinheiro, 50 reais, que para ela, naquele momento, se definia como um pedaço de papel.
Evitava os olhos da atendente.
No momento de entregar aquele papel amarelado, olhava para o chão e pensava em como sua boca estava ardendo.
Mesmo sem enxergar sua reação, sabia que a atendente procurava seus olhos, e delicadamente, como um cão voraz, examinava aquela nota.
Palpava-a como se tocasse a barra do mais fino vestido, parecia ter prazer naquele exercício agonizante.
Todas aquelas horas de segundos insistiam em não terminar.

Barulho de caixa.

Voltou os olhos. A atendente lhe oferecia notas menores.
Sete notas para ser mais exato.
No momento do troco, revelou-se sua reação.

- Faltam 30 centavos.
Tintilhando, as três pequenas moedas adentravam seu bolso.
Saiu dali.
Precisava gritar a todos os ouvidos.
Um cigarro lhe pareceu a melhor opção.